A operação, que recebeu o nome de “Molete”, foi desencadeada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio de equipes da 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), em cumprimento aos mandados de busca e apreensão expedidos após um ano de investigação sobre um esquema que utilizava padarias para lavar dinheiro.
Segundo as investigações da Polícia Civil, os criminosos adquiriam diversos valores por meio de atividades ilícitas, como extorsão e estelionato, e utilizavam as padarias para “legalizar” o dinheiro.
Entre as pessoas detidas está o líder da organização. “Esse era o nosso foco principal nesta fase da investigação”, destacou o delegado Fabiano Barbeiro, responsável pela operação. “Ele e mais duas pessoas muito importantes para o esquema criminoso foram detidas”, completou.
A operação Molete foi dividida em fases. Nesta primeira, foi identificado um grupo de agentes criminosos, apontados como líderes do esquema, segundo o delegado. Barbeiro afirmou também que as ordens judiciais de busca e apreensão foram cumpridas em residências e nos estabelecimentos utilizados como fachada para as atividades ilegais.
Os detidos nesta primeira fase da operação Molete vão responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações prosseguem para identificar e deter outros envolvidos no esquema.
Fonte: Portal Visão Oeste