Refeições em um clique que podem custar caro à saúde do consumidor. A chegada de diversos aplicativos de entrega de refeições no país e o crescimento de vendas por ambulantes ilegais têm facilitado a venda de produtos sem as obediências dos padrões sanitários que os restaurantes tradicionais são obrigados a cumprir. A denúncia é do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco – Alphaville e Região (SinHoRes).
“Quando o estado e as empresas de aplicativos são permissivos com a informalidade não há fiscalização adequada de vigilância sanitária, manipulação de alimentos e procedência dos produtos. Aceita-se a desculpa fácil de crise econômica para não combater esse mercado ilegal, que pode causar graves transtornos à saúde pública e onerar os cofres públicos”, denuncia Edson Pinto, presidente do SinHoRes.
“Essas pessoas estão ganhando tanto dinheiro que elas estão migrando de ambulante informal para estabelecido informal. Estão alugando garagens, pequenos prédios, se estabelecendo e comercializando seus produtos sem pagar impostos e vendem mais barato, atentando a concorrência desleal, usando inclusive os aplicativos de entregas para comercializarem seus pratos”, explica Pinto. “E quando você faz uma compra pelo aplicativo, infelizmente, você não pode ter a certeza de que está comprando um produto de um estabelecimento formal, ou seja, que cumpre todas as regras de funcionamento, de higiene e recolhimento de impostos, uma vez que os aplicativos não fazem a necessária checagem das empresas”, completa.
A reportagem do Giro S/A procurou as empresas de aplicativo. iFood e Uber Eats não se manifestaram até o fechamento desta edição. Já a Rappi informou apenas que os “parceiros estão de acordo com as legislações sanitárias”.
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Reportagem do Giro S/A