O governo do Estado de São Paulo anunciou na tarde desta sexta-feira, 22, regras mais restritivas de isolamento social, e determinou que todo o Estado de São Paulo fique na Fase Vermelha aos finais de semana e feriados e a partir das 20h nos dias úteis. A medida se deve à piora substancial do quadro de infecções e mortes pelo novo coronavírus no Estado. Assim, apenas serviços essenciais como padarias, mercados e farmácias, podem operar.
*Bares, Restaurantes e Similares não poderão funcionar com atendimento local, após ás 20 horas e aos finais de semana. Delivery e Take Away estão permitidos sem restrições.
Eventos ficam proibidos também.
Nos demais dias úteis, os 8 municípios atendidos pelo SinHoRes Osasco – Alphaville e Região passam para a fase Laranja. Nesta fase Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos.
* A exceção é o atendimento presencial em bares, que é proibido.
A capacidade de ocupação é de 40% em todos os setores; o funcionamento máximo de 8 horas por dia; horário de fechamento: atendimento presencial só poderá ser feito até 20h.
Hotéis seguem funcionando normalmente, contudo seus restaurantes e bares internos deverão seguir as mesmas restrições dos demais.
As mudanças valem a partir de segunda-feira, 25, até domingo, 7 de fevereiro.
A entidade sindical empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, que representa 20.000 empresas, que geram 50.000 empregos diretos na região, emitiu Nota à Imprensa a propósito do anúncio feito à pouco pelo Comitê do Covid-19
NOTA À IMPRENSA, EMPRESÁRIOS E POPULAÇÃO
Com o aumento da alíquota de ICMS do setor de Alimentação Fora do Lar – AFL, enviada pelo Governo e aprovada na Alesp, e o anúncio feito hoje de revisão do Plano São Paulo, proibindo a atividade de Bares e Pizzarias, além de restrição de atendimento presencial nos Restaurantes ao horário de almoço de segunda a sexta-feira, o Governo do Estado decreta o fechamento definitivo de milhares de estabelecimentos e a demissão de milhares de pessoas!
Já a permissão para o delivery não é uma opção para a maioria das empresas que não dispõe desse serviço e o faturamento não chega a 10% do necessário para manter a empresa aberta, tratando-se exclusivamente de uma ação complementar ao salão, marketing e respeito ao cliente.
A categoria econômica do Turismo, representada pelo SinHoRes (hospitalidade, gastronomia, eventos, lazer e viagens), compreende a boa intenção quando ocorreu o primeiro fechamento, em 2020. Mas, naquela oportunidade, havia uma finalidade clara: organizar o sistema de saúde! Se essa organização não ocorreu, os bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e buffets não podem pagar!
A entidade não para de receber notícias de encerramento de empresas do setor, que já perdeu cerca de 20%. Se todos os recursos financeiros e esforços governamentais têm sido pela saúde, como pode a saúde estar padecendo dessa forma, após um ano de pandemia? Não tem lógica!
Fechar bares e restaurantes a noite e aos finais de semana só vai aumentar a aglomeração nas festas em residências, nas baladas clandestinas e pontos de encontro de jovens que não são fiscalizados pelo poder público. Bares e restaurantes são locais seguros que atuam com respeito a todas as recomendações sanitárias e de distanciamento. Quando o setor reabriu suas portas, em julho de 2020, não se verificou aumento de casos de Covid -19. Isso ocorreu após as eleições e as festas de final de ano.
Essa medida trará inequívocos prejuízos e consequente desemprego no setor que mais gera postos de trabalho na região metropolitana oeste!
A equipe que orienta o Governador precisa olhar o todo e reverter rapidamente essa desastrada medida.
Diretoria Executiva do SinHoRes Osasco – Alphaville e Região
Sindicato Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares.