Uma das maiores plataformas de delivery do Brasil, o iFood, sediado em Osasco, se prepara para lançar, nas próximas semanas, uma moto elétrica exclusiva aos seus parceiros entregadores.
A novidade tem como objetivo trazer mais economia no dia a dia dos entregadores, reduzindo em até 70% os custos com combustível e manutenção, em comparação a uma moto convencional. Além disso, a iniciativa reforça o compromisso ambiental da empresa em reduzir a emissão de CO2 nos centros urbanos, uma vez que o veículo é menos poluente.
A pré-venda das motos elétricas oferecerá descontos e facilidades no financiamento, incluindo taxas mais baixas. Os entregadores parceiros do iFood interessados na motocicleta elétrica poderão começar pela compra do modelo EVS Work, da montadora brasileira Voltz.
Economia
Segundo a empresa, o veículo tem menor custo de manutenção e para rodar. Um entregador que percorre, por exemplo, 2.000 km por mês tem custo mensal em torno de R$ 380 de gasolina (considerando o litro a R$ 6,55).
Com a moto elétrica, esse custo cairia para um plano com valor fixo, considerando o sistema de troca de bateria, gerando uma economia de mais de 60% para o entregador apenas nos gastos com combustível. Considerando ainda a economia com a manutenção da moto, o custo chega a cair 70%.
“Nosso incentivo e auxílio viabiliza a escala para o uso de mais uma opção de modal elétrico aos entregadores, impulsionando o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 da ONU, que exige ações contra a mudança global do clima, além de oferecer soluções que compensam financeiramente para as nossas pessoas entregadoras”, afirma André Borges, head de sustentabilidade do iFood.
Sustentável
A previsão é que, até o final de 2022, cerca de 10 mil motos elétricas da parceria VOLTZ e iFood estejam circulando nas ruas. Isso representa evitar a emissão de até 30 mil toneladas de CO2 que seriam lançados na atmosfera em um ano. O iFood já realizou outros investimentos nessa área, com investimentos em bicicletas elétricas, para chegar a 50% das entregas limpas até 2025.
FONTE: Giro/SA