Conheça as linhas de crédito para micro e pequenas empresas do Turismo
Após duas reuniões com a equipe da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo (SETUR), Caixa Econômica, Banco do Brasil e Desenvolve SP, o presidente do SinHoRes Osasco – Alphaville e Região, Edson Pinto, representando também a FHORESP (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo), entidade que representa 24 SinHoRes em todo o estado, conseguiu melhorar os critérios dos empréstimos.
Segundo Edson Pinto, os bancos terão 100% do recurso emprestado garantido pelo Tesouro, através do FGI – Fundo Garantidor de Investimento e não precisará mais ser oferecida garantia real, como bens imóveis ou fiança bancária. Contudo, a empresa não poderá constar em cadastros de proteção ao crédito e deverá apresentar Certidão Negativa do INSS. “Quem estiver com alguns problemas dessa natureza e precisar do recurso, deve se apressar para regularizar”, enfatizou o presidente.
Bares, restaurantes, similares e a maioria dos hotéis já estão fechados há mais de 90 dias na base do sindicato empresarial (Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Cajamar, Carapicuíba, Itapevi, Jandira e Pirapora do Bom Jesus) devido ao isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus. As consequências econômicas foram sentidas pelos empresários instantaneamente, visto que, de acordo com estudo da JP Morgan Chase Institute, as micro e pequenas empresas de alimentação fora do lar não sobrevivem mais de 16 dias sem faturamento.
A seguir, confira algumas linhas de crédito que podem ajudar na sobrevivência de seu estabelecimento.
Fungetur
O recurso do Fungetur (Fundo Geral de Turismo) é destinado aos meios de hospedagens, restaurantes, bares e similares, além de outras empresas de áreas ligadas ao turismo. É um fundo criado por lei e vinculado ao Ministério do Turismo.
Os maiores objetivos do Fungetur são proporcionar crédito competitivo aos empresários do ramo; apoiar a infraestrutura turística básica; gerar renda; aumentar a oferta de empregos; proporcionar desenvolvimento do turismo; e diminuir impactos da pandemia através do crédito.
A distribuição dos recursos acontece pela rede de 17 bancos e instituições financeiras credenciadas ao Fungetur, mas a maior parte dos recursos será repassada pela Caixa Econômica Federal.
Mas ATENÇÃO: para terem acesso ao crédito, todo hotel, bar, restaurante e similar, agência de viagem e demais empreendimentos de Turismo, DEVEM OBRIGATORIAMENTE estar cadastrados no Cadastur! O procedimento é feito online no site do Cadastur! Clique aqui!
(Obs.: mesmo bares e restaurantes que não têm a obrigação legal de se cadastrarem, precisarão estar formalizados no Cadastur para terem acesso ao crédito).
Para saber mais sobre taxas e prazos e condições de financiamento, clique aqui!
Programa de Crédito Turístico
O Programa de Crédito Turístico é uma iniciativa da Desenvolve SP e da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, em parceria com o BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que tem como objetivo viabilizar o acesso ao crédito de empresas e municípios.
Inicialmente, o programa foi criado para melhor estruturar os destinos turísticos por meio de planos de investimentos do setor público e projetos do setor privado, levando maior desenvolvimento econômico, criação de empregos e geração de renda a todo o estado. No entanto, com a evolução da pandemia e seus impactos, a Secretaria decidiu mudar o foco das ações do programa para ajudar o setor a atravessar este período, facilitando o acesso aos bancos para obter recursos de capital de giro e cobrir despesas fixas e operacionais das empresas – salários, fornecedores, taxas, aluguéis, condomínios, entre outras.
Confira a Cartilha com orientações para facilitar o acesso a linhas de crédito oferecidas por instituições financeiras, clique aqui!
PRONAMPE
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE) oferece operações de crédito que poderão ser utilizadas para investimentos e capital de giro isolado ou associado ao investimento. O Programa é destinado a micro empresas (faturamento até R$ 360 mil no ano); Empresas de Pequeno Porte (faturamento até R$ 4,8 milhões no ano); e Micro Empreendedores Individuais.
Isso significa que as micro e pequenas empresas poderão usar os recursos obtidos para realizar investimentos (adquirir máquinas e equipamentos, realizar reformas) e/ou para despesas operacionais (salário dos funcionários, pagamento de contas como água, luz, aluguel, compra de matérias primas, mercadorias, entre outras).
Para saber mais sobre o PRONAMPE, acesse!