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Os segredos de um bom menu self service

A maioria das pessoas trava uma luta diária contra o relógio e, nesse cenário de muitas tarefas a serem executadas e pouco tempo para desenvolvê-las, é preciso cuidado para evitar que nossa alimentação seja sacrificada. Para nos ajudar a conviver com toda essa agitação, os restaurantes self service surgiram como opção de alimento nutritivo, saboroso, econômico e, claro, rápido!   Mas existem alguns segredos para o menu self service ser bem elaborado e atender as exigências do consumidor.
Confira!
Segredo no 1: Defina o conceito de seu restaurante
Que os restaurantes self service são um sucesso no Brasil, é fácil perceber pela quantidade de estabelecimentos que oferecem esse tipo de alimentação – especialmente próximos a locais onde se concentram muitas empresas.   Como uma das características principais desse tipo de empreendimento é permitir que o cliente sirva-se sozinho, é necessário ter uma boa variedade de opções – de folhas a carnes.   Por outro lado, essa variedade deve seguir um critério importante: o conceito de seu restaurante, que precisa ser definido antes da elaboração do menu self service. Você pode optar por um restaurante de comida vegetariana ou vegana; comida mineira, comida italiana, fast casual, etc.   São muitas as possibilidades, por isso, pesquise, discuta com as pessoas que fazem parte do seu projeto e faça a escolha certa. Ao criar um conceito, mais do que identidade, você diminui o número de produtos que precisará comprar, reduzindo custos, sem interferir na qualidade e na variedade de pratos. Como exemplo, pensemos em um menu self service voltado à comida italiana, onde muitos pratos podem ser feitos usando o molho de tomate.

Segredo no 2: Crie uma rotina de compras

Tendo como base o número de refeições servidas semanalmente, crie uma rotina de compras, evitando falta ou sobra de produtos. Uma outra providência muito importante é adaptar seu menu self service às safras, garantindo alimentos mais frescos, mais baratos e saudáveis – sem perder o sabor. Além do mais, comprando uma quantidade maior do mesmo produto, você poderá negociar melhores preços com os fornecedores. Para facilitar o controle de estoque, a implantação de uma ficha técnica de preparação é essencial – saiba mais!

Segredo 3: Tenha um cardápio diário

Uma boa forma de manter seus clientes satisfeitos é variando seu cardápio self  service diariamente, evitando repetições que podem levar o consumidor a buscar outro restaurante – se mesmo em casa as pessoas costumam variar as opções de comida, quando vão a um restaurante, esperam encontrar variedade. Observação: mesmo tendo variações diárias, também é importante fazer pequenas modificações periódicas no menu self service.

Segredo n 4: Calcule quanto alimento precisa preparar

Eis um grande problema para quem está começando nesse tipo de empreendimento: saber qual a quantidade da comida oferecida no menu deve ser preparada. Por isso, deixamos essa dica, evitando que falte refeições ou haja sobras – afinal, ambos os casos significam prejuízo.   Consideremos que o horário para servir o almoço seja entre 11 e 14 horas, sendo que cada cliente consome 30 minutos para almoçar, resultando em 6 turnos de alimentação ( 3 horas X 2 turnos).   Continuando o cálculo, cada cliente consome, em média, 500 gramas por refeição, sendo:

  • salada: 65 g
  • arroz: 85 g
  • feijão: 100 g
  • carnes: 150 g
  • outros itens: 100 g

Basta multiplicar o consumo acima pelo número de clientes atendidos diariamente, para se chegar à quantidade ideal de comida a ser preparada – sempre considerando uma pequena sobra. Finalize dividindo essa quantidade total pelo número de turnos, para que haja sempre comida quentinha e fresquinha – do jeito que todo cliente gosta!

Segredo n 5 (o mais importante de todos): O que deve ter no menu self service

Saladas, cereais, legumes, massas, carnes… como dissemos, a variedade do cardápio de um restaurante self service deve ser grande. Eis nossas sugestões de itens que não devem faltar em um menu self service.

  1. Arroz com feijão: essa combinação que é preferência nacional, não pode faltar;
  2. Sobremesas: ofereça pelo menos dois tipos de sobremesas, uma mais doce e outra mais leve – gelatinas e frutas também podem ser escolhidas para compor as opções;
  3. Carnes: o ideal é ter variedade diariamente – peixe, carne bovina, carne de frango, etc – a não ser que seu restaurante seja vegetariano, esse item é obrigatório;
  4. Feijoada: muitas pessoas esperam encontrar a tradicional feijoada às quartas-feiras, então, mesmo que seu restaurante não sirva comida brasileira, vale a pena pensar em servir esse prato – cada vez mais, os clientes têm optado por uma feijoada sem rabo, pé. orelha e língua de porco, então, prefira servir sem essas iguarias;
  5. Suco e outras bebidas: refrigerantes, sucos e outras bebidas devem fazer parte do cardápio, mas, durante a semana, dificilmente o cliente pedirá bebida alcoólica. Um cafezinho grátis para os clientes costuma ser prática comum;
  6. Saladas, legumes: cada vez mais, as pessoas têm buscado uma alimentação saudável, privilegiando esse tipo de itens em seu cardápio, então, capriche;
  7. Outros pratos: batata ou mandioca frita, bolinhos (bacalhau, carne, etc), pequenos pastéis, dadinho de tapioca, purê ou um balcão de massas (onde o cliente escolhe o tipo de massa e molho para ser aquecido na hora), entre outros itens semelhantes, costumam complementar o menu self service.

O uso da engenharia de cardápio, ferramenta de avaliação de menu, é essencial para o restaurante certificar-se que seu cardápio está adequado ao público e é lucrativo – independente de quais pratos você incluir em seu cardápio.     O menu self service é muito amplo e, para evitar prejuízo, é preciso definir muito bem quais itens devem ser trabalhados. Além dessa definição, o uso de uma ficha técnica de restaurante também é essencial para orientar a equipe no momento do preparo e do controle de estoque, entre outros.

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