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Os números do food service brasileiro não param de crescer!

A correria do dia a dia vem afastando, cada vez mais, o consumidor da cozinha de casa. Esse cenário justifica o número crescente de pessoas que procuram otimizar o tempo ao optar por refeições prontas e, em sua maioria, fora do lar.

De acordo com o IBGE, homens e mulheres que vivem por aqui gastam em torno de 25% de suas rendas com comida na rua.

Com uma movimentação que gira em cerca de R$170 bilhões ao ano, somente na última década, o mercado de alimentação fora do lar representa uma grande fatia do setor de alimentos e bebidas, que vem se reinventando em meio à atual crise econômica do País.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o faturamento da indústria de alimentos no País registrou alta de 85,8% entre os anos de 2010 e 2016.

Considerando esse crescimento, a média do setor de alimentação fora do lar é de 12,3%, o que reforça que o hábito de se alimentar na rua está cada vez mais presente no cotidiano de quem vive no Brasil.

Pois é, como vemos, os números do food service brasileiro não param de crescer!
De acordo com o SIS/Sebrae, as motivações para esse aumento da alimentação fora de casa são as seguintes:

Crescimento demográfico em regiões urbanizadas, o que demanda mais esse tipo de serviço.
Modificação da estrutura familiar com aumento no número de casais sem filhos, o que ocasiona na redução nas despesas essenciais do orçamento familiar, e consequente investimento em lazer e novas experiências gastronômicas.
Aumento na renda familiar ou individual que demanda um consumo mais qualificado, impulsionando negócios focados em produtos e serviços diferenciados (artesanais, frescos, orgânicos, cardápios para pessoas com restrições alimentares etc.).
A crescente participação das mulheres no mercado de trabalho fez com que restasse pouco tempo para as atividades domésticas, como o preparo das refeições, o que também estimulou o aumento da frequência das refeições familiares fora de casa.
O SIS-Sebrae também apresenta números do food service brasileiro:

O mercado de alimentos e bebidas representa 10,1% do PIB nacional e estima-se que o segmento de food service abocanhe 2,7% desse montante.
Em 2016, o segmento de alimentação fora do lar movimentou R$184 bilhões no Brasil.
O tíquete médio foi de R$13,40, um acréscimo de 8% em comparação ao ano anterior.
Em torno de 56% da população consome fora de casa, e tem idade entre 18 e 49 anos.
A estimativa de crescimento para o mercado de alimentação fora de casa (ainda não fechada), para 2017, deve girar em quase 11%.
E, de acordo com dados da FoodTrendsBrasil 2020, os locais de preferência dos brasileiros quando o assunto é alimentação fora do lar são:

27% restaurantes a kilo;
19% lanchonetes ou redes de fast food;
18% restaurantes à la carte;
18% padarias;
11% bares e,
6% ambulantes.

Fonte: Foodnews

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