O ranking Connected Smart Cities, elaborado pela consultoria Urban Systems, em parceria com a Sator, apontou Barueri, cidade da base do SinHoRes Osasco – Alphaville e Região, como a 19º cidade mais inteligente do país. O levantamento, divulgado na terça-feira (4), avaliou 700 municípios de todo o território nacional.
Com o intuito de mapear as cidades com o maior potencial de desenvolvimento do Brasil, o ranking avalia as regiões levando em consideração a inteligência, conexão e sustentabilidade, sendo composto por indicadores de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, saúde, segurança, educação, empreendedorismo, tecnologia e inovação, e mais dois setores considerados transversais – economia e governança.
Na análise desses quesitos, Barueri foi a única cidade entre as oito que integram o Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo) a figurar na lista dos 100 municípios mais inteligentes do país. O resultado deste ano, porém, é inferior ao índice de 2017, onde a cidade estava seis posições acima no ranking, em 13º lugar.
No quesito Economia, o município barueriense continua na liderança da lista, sendo apontando como o polo de emprego da Região Metropolitana de São Paulo, e a cidade mais rica do país, com uma relação de 1,5 empregos por habitante em idade economicamente ativa. “Barueri também tem 94,8% dos empregos em setores produtivos, ou seja, fora da administração pública, sendo 55% de suas receitas não oriundas de repasses”, informa o estudo.
No recorte Governança, o município perdeu dez posições, passando da 1º colocação em 2017 para o 11º lugar neste ano. Neste quesito, são avaliados itens espalhados em mais da metade dos demais setores, dentre eles: Urbanismo, Meio Ambiente, Saúde, Educação e Segurança.
Ações
Entre as ações do programa Barueri Cidade Inteligente, desenvolvidos pela Coordenadoria de Inovação e Tecnologia da cidade, há as câmeras ao vivo, Wi-Fi grátis, sistema integrado de saúde, semáforos inteligentes, APP Barueri, câmeras de vigilância com reconhecimento de placas (OCR), central de monitoramento e cadastro do cidadão.
“O município tem uma rede própria, com mais de 350 km de fibra ótica, que permite ter esses projetos de tecnologia e mais de 100 sistemas integrados”, ressaltou Érika Alves de Araújo, da CIT.