SinHoRes Osasco – Alphaville e Região

APAGÃO: SinHoRes poderá ingressar com ação judicial contra Enel para ressarcimento de empresas e solicita ao Governo de SP e às prefeituras diferimento de impostos

Nesta segunda-feira, 06/11, cerca de 500 mil clientes da Enel continuam sem energia elétrica após a chuva e os fortes ventos que atingiram as cidades da Região Oeste Metropolitana de São Paulo na última sexta-feira, 03/11. De acordo com levantamento da FHORESP (Federação Empresarial de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo), na qual o SinHoRes Osasco – Alphaville e Região é filiado, são cerca de 14 mil empresas da base da Federação, em todo o Estado de São Paulo, que ainda estão sendo atingidas pela queda de energia.

“A falta de luz, que afeta também o abastecimento de água em algumas regiões, está trazendo um prejuízo enorme ao nosso setor. Além da comida que está sendo jogada fora devido à falta de refrigeração, estamos deixando de faturar há três dias e a previsão ainda é que tudo se normalize apenas na terça-feira, 07/11. A FHORESP estima uma perda de cerca de R$ 500 milhões, o que repercutirá por meses nas contas dos estabelecimentos”, afirmou o Diretor-Executivo da FHORESP e presidente do SinHoRes Osasco – Alphaville e Região, Edson Pinto.

Assim, o SinHoRes orienta que as empresas procurem o Departamento Jurídico do sindicato para ingressar com ações contra a concessionária para ressarcimento das perdas causadas pela falta de energia. “É importante guardar notas, fotografar, enfim, colher provas dos danos para que eles possam ser contabilizados. Estamos prontos para ingressar com as ações”, informou Edson.

Além disso, o SinHoRes solicita ao Governo do Estado de São Paulo e às Prefeituras Municipais o diferimento de impostos, como o ICMS e o ISS, neste momento, tendo em vista que as empresas do setor ainda estão lidando com os prejuízos causados pela pandemia, principalmente, os micro e pequenos empreendedores.

O SinHoRes ainda se solidariza com as famílias de todas as vítimas fatais das chuvas da última sexta-feira. Ontem, domingo, o Governo de São Paulo confirmou a sétima morte, incluindo uma pessoa em Osasco, cidade da base do sindicato empresarial.

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